Você já reparou como a vida se movimenta?
Ela parece procurar a si mesma em todos os momentos
Totalmente inquieta, não se contenta com repouso algum
Mesmo durante o sono cria incessantes estórias para si mesma
Lembro dos inúmeros enredos que já me mostraram...
Já fui criminoso, herói, anjo e deus
Sei como é voar, morrer, cantar e amar
Quebrei diversos tabus
Paguei diversas penitências
Expiei inúmeros rancores
Apenas não consegui parar... ainda!
E a vigília?
Passo da tensão para a ansiedade
Do medo para a coragem
Da força para o cansaço
Da irritação para a alegria
Da felicidade para a melancolia
Nas relações, nos trabalhos
Nas tarefas do cotidiano
Nas exigências da sociedade
Nas necessidades do corpo
Nas atualizações dos sonhos
Tudo parece se tecer
Tudo parece se tocar
Tudo parece se querer
Tudo parece se encontrar
Só parece...
Na verdade tudo se escapa!
Quando penso que a vida se explicou
Algum enigma corroe a cena
Desmorona o chão pseudo fixo
Destrona o nobre ego do seu aposento
Ah... a dor! Quase me esqueci dela!
A grande anunciadora de todo rompimento
Ela sim é a toda poderosa!
Quando o círculo vai se fechar, se fundir
Ela aparece arrebatadora, destroçando a esperança
Gerando gemidos, gritos, delírios
Poesias, orações, filosofias
Fraquezas, renúncias, desejos do fim
Não adianta, pode criar o céu e o inferno
Os anjos e os demônios
Deus e a vida eterna
O círculo jamais se fechará
A dor é a última que morre!
A vida move e se move
A dor é uma de suas condições
As ilusões um de seus remédios
A compreensão um dos inúteis processos de sua fraqueza
Contiuemos girando... girando... girando...
Ela parece procurar a si mesma em todos os momentos
Totalmente inquieta, não se contenta com repouso algum
Mesmo durante o sono cria incessantes estórias para si mesma
Lembro dos inúmeros enredos que já me mostraram...
Já fui criminoso, herói, anjo e deus
Sei como é voar, morrer, cantar e amar
Quebrei diversos tabus
Paguei diversas penitências
Expiei inúmeros rancores
Apenas não consegui parar... ainda!
E a vigília?
Passo da tensão para a ansiedade
Do medo para a coragem
Da força para o cansaço
Da irritação para a alegria
Da felicidade para a melancolia
Nas relações, nos trabalhos
Nas tarefas do cotidiano
Nas exigências da sociedade
Nas necessidades do corpo
Nas atualizações dos sonhos
Tudo parece se tecer
Tudo parece se tocar
Tudo parece se querer
Tudo parece se encontrar
Só parece...
Na verdade tudo se escapa!
Quando penso que a vida se explicou
Algum enigma corroe a cena
Desmorona o chão pseudo fixo
Destrona o nobre ego do seu aposento
Ah... a dor! Quase me esqueci dela!
A grande anunciadora de todo rompimento
Ela sim é a toda poderosa!
Quando o círculo vai se fechar, se fundir
Ela aparece arrebatadora, destroçando a esperança
Gerando gemidos, gritos, delírios
Poesias, orações, filosofias
Fraquezas, renúncias, desejos do fim
Não adianta, pode criar o céu e o inferno
Os anjos e os demônios
Deus e a vida eterna
O círculo jamais se fechará
A dor é a última que morre!
A vida move e se move
A dor é uma de suas condições
As ilusões um de seus remédios
A compreensão um dos inúteis processos de sua fraqueza
Contiuemos girando... girando... girando...
Professor, de todos os seus textos que já li, em minha opinião, esse foi o mais genuíno, parabéns!
ResponderExcluirObrigado Carol.
ResponderExcluirem brinde ao brilhantismo frequente do Tiago, um link para "Inconstância", de Carmo Vasconcelos (os direitos autorais reservados vedam a publicação ipsi literis do texto)
ResponderExcluirabraço amigo!
http://recantodasletras.uol.com.br/audios/poesias/313
Grande Mateus,
ResponderExcluirQue satisfação receber uma visita sua, ainda mais com esse belíssimo presente.
O título do livro é algo enlouquecedor: "Geometrias Intemporais", de Carmo Vasconcelos.
Obrigado Amigo,
Abraços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDani,
ResponderExcluirObrigado pelo olhar especializado e íntimo...
Obrigado pelos beijos e carinhos eternos...
Obrigado pela Laura...
Porfessor , eu simplesmente AMEI!
ResponderExcluirOi Jéssica,
ResponderExcluirQue bom que gostou...
Muito obrigado por sua visita e comentário.
Boa sorte com a Espiral que sei que vive...
Realmente-e infelizmente- a vida é assim, muito bom o texto, ameiii...*-*
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